segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Dia do professor



Nesta caminhada como docente em enfermagem, vem à minha mente a lembrança dos mestres de todas as épocas em minha vida: pessoas extraordinárias que contribuíram imensamente na minha formação profissional. Pessoas que trouxeram a enfermagem para o novo século com extrema dignidade e competência. Pessoas que além de mestres, são amigos, daqueles com se troca idéias, se pede a opinião...Gosto de lembrar destes momentos...são jóias raras. Pequenos detalhes,conselhos,orientações, algumas repreensões...Ninguém corrige o que não ama. Apontar a direção, o rumo, é apenas para quem realmente se importa.


Não é fácil ser professor, afinal somos humanos e como humanos temos aqueles momentos de cansaço, irritação, tristeza e nossas próprias limitações. Não sabemos tudo, como muitos alunos gostariam, mas existe o compromisso de buscarmos juntos o tão almejado conhecimento.


Este compromisso a gente assume e é renovado, quando vê o aluno motivado, fazendo o seu melhor, pesquisando, estudando e crescendo. Há um longo caminho a ser trilhado na enfermagem, sobretudo na mudança de paradigmas e na melhoria da qualidade do ensino, com investimentos na infra-estrutura e na formação de professores.

Mas vale ter um dia, um momento que seja para refletir, parabenizar aos colegas por este dia e agradecer pela paciência e dedicação daqueles que já passaram pela minha vida como mestres e hoje ainda continuam como uma referência da minha práxis.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Dia das crianças!

Uma das riquezas que um povo pode ter é um futuro. Muitos países da europa estão atualmente com queda vertiginosa de nascimentos,o que implica em diminuição da população ativa em um futuro próximo. Por outro lado, aqui no Brasil,temos situações bizarras em que as pessoas são motivadas a terem filhos levadas pelos auxílios econômicos do governo. Filho nesse caso não é futuro, é a resolução do presente...
Não é fácil o mundo de hoje para as crianças que estão chegando. Ele é mais complexo, mais violento,mais frio e competitivo. Além da violência que rodeia à todos, há a violência contra a criança,que assume formas diversas e não menos cruéis.
Se o mundo têm mudado, as crianças também já não são mais as mesmas. Estão mais rápidas,mais espertas. Fico um pouco triste por elas,pela infância cada vez mais curta, e por experiências que muitos com certeza não passarão... Mas tenho esperança nelas, que nessa transição pós moderna que vivemos em que ainda não sabemos exatamente onde vai dar elas possam redescobrir todas as vêzes que puderem o amor.

Veja meu FunPix!

domingo, 7 de outubro de 2007

Relacionamento: uma das nossas dificuldades diárias



Lendo os trabalhos de duas turmas do técnico de enfermagem sobre motivação no trabalho, surpreendi-me com alguns aspectos relatados por eles: algumas pessoas sem nenhuma motivação para exercer o seu trabalho diário, as dificuldades relacionais no trabalho e a falta de condições como aspectos desmotivadores nas categorias de auxiliar e técnico de enfermagem e enfermeiro.
Com certeza estamos vivendo dias muito difíceis,em que os profissionais passam por problemas de ordem pessoal de gravidade e complexidade variada, o que em determinados momentos pode influenciar profundamente na motivação e desempenho profissional. A vida moderna exige cada vez mais de nós e esquecemos que o estresse da vida profissional também está presente. Assumindo cargas adicionais de trabalho e não tendo horas de lazer e descanso em equivalência,o profissional corre o risco de além de desmotivar-se na vida e no trabalho, ter sinais de desgaste físico e depressão. Há que se manter um balanço diário de prioridades não só profissionais, mas também pessoais, para que o equilíbrio possa ser uma constante.
As dificuldades relacionais foram relatadas como um forte fator desmotivante no trabalho. Competição entre os profissionais, regras e políticas institucionais instáveis e extremamente inflexiveis e a falta de comunicação podem provocar ambientes de trabalho tensos e extremamente estressantes. Identificar conflitos e tentar evitá-los é uma das funções do enfermeiro como líder e para isso, é necessário desenvolver algumas habilidades específicas e preparo para lidar com a equipe sob sua responsabilidade. Há diversos cursos, livros e palestras nesta área das relações no trabalho. Há também pessoas que podem ajudar em momentos de crise de uma equipe,auxiliando na comunicação.
Ocorreu-me que nós estamos esquecendo que a enfermagem necessita desenvolver cada vez mais o trabalho em equipe, e que para isso, precisamos conhecer e valorizar as pessoas,trabalhar com suas deficiências e ouvi-las.
A falta de condições no trabalho também é assustadora,basta olhar os noticiários e verificar que as dimensões do desrespeito com o paciente tomaram proporções inimagináveis. É necessário porém refletir: até que ponto nós profissionais permitimos que a situação chegasse a este ponto?
Fechando os olhos, improvisando, esquecendo a necessidade de obedecer padrões mínimos de qualidade e assistência? Acho que temos sido de certa forma omissos em tomar certas posições em defesa da saúde das pessoas e da nossa própria ao aceitarmos resignadamente algumas condições de trabalho que são mínimamente medievais.
Pude discutir estes aspectos com os alunos e percebi que a visão deles vem amadurecendo também, ao refletir sobre as nossas próprias mazelas. Afinal, nós também podemos nos curar.

sábado, 18 de agosto de 2007


A Professora Karen Cardoso Caetano concluiu o Mestrado na Escola de Enfermagem da USP em 09 de setembro de 2006, no auditório Maria Rosa .
A dissertação foi orientada pela Doutora Heloísa Helena Ciqueto Peres e tem por título: "Desenvolvimento e avaliação de ambiente virtual de aprendizagem em administração em enfermagem" e está disponível online no banco de teses e dissertações da USP.
Participaram da Banca examinadora a Professora Doutora Gilse Antoninha Falchembach (UFRGS) e a Professora Doutora Maria Madalena Januário Leite. Após a defesa os presentes participaram de um coquetel comemorativo.